Estar-se consciente é a tragédia,
Do ser-e-estar-aí diante da morte
Se pra essa lucidez além da média,
Não temos sequer um bom suporte.
A finitude de tudo é tolerável
Quando vista por nós na natureza
Pois a transformação é inefável
E produz as estações e sua grandeza.
Assim como água sobe e pura cai,
Nada se cria, também se perde nada,
Ao pó voltamos com ou sem um “ai”.
Mas suspeito que o ego e seu mistério,
Completa imagem na vida conquistada,
Antes se perde no que jaz no necrotério...
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário