O Cavaleiro (de Alma Welt)
Lá vem o cavaleiro pela estrada
Embuçado e negro como a noite
Seu cavalo magro é uma ossada,
Do alfanje é raro quem se acoite.
Eu já o vi outras vezes na coxilha
E nunca deixarei de arrepiar-me
Pois se nenhum vivente é uma ilha
Não tardará tampouco a abordar-me.
Nas noites pampianas já não ouso
Fazer o meu mateio de bivaque
Ouvindo as lendas do casal famoso
Pois os gáltchos daqui também o viram,
Evitam pôr seus vultos em destaque
E os sinos que dobram "nunca ouviram"...
Lá vem o cavaleiro pela estrada
Embuçado e negro como a noite
Seu cavalo magro é uma ossada,
Do alfanje é raro quem se acoite.
Eu já o vi outras vezes na coxilha
E nunca deixarei de arrepiar-me
Pois se nenhum vivente é uma ilha
Não tardará tampouco a abordar-me.
Nas noites pampianas já não ouso
Fazer o meu mateio de bivaque
Ouvindo as lendas do casal famoso
Pois os gáltchos daqui também o viram,
Evitam pôr seus vultos em destaque
E os sinos que dobram "nunca ouviram"...