Alguém estará pronto para a morte?
Não creio... a Moira vem de fora,
É estrangeira, percebemos por seu porte,
É pálida, altiva, e jamais cora.
Muito solene no seu manto negro,
Um ar meio assim de juiz togado,
Impoluto, sério e muito íntegro,
Não esconde o seu rosto descarnado.
Seremos todos levados deste aqui
Para um outro país de dor e treva
Que nem mesmo em pesadelo jamais vi.
Eis a sina do vivente, bem sabemos,
Mas pensamos ficar pra outra leva,
Quem sabe pra semente então fiquemos...
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