sexta-feira, 24 de maio de 2013

A Morte ri (de Alma Welt)


Joguemos com a vida limpo e sério
Mas não esqueçamos riso e humor.
A morte ser risonha é um mistério
Pois seu riso branco é seu pendor

Porque gosta de dançar e de tocar

Seu violino de timbre aciganado
Com arpejos qual faíscas ao luar,
A foice descansando ali ao lado.

Mas se eu puder responder ao riso dela
Só lhes peço que me abram a janela
Naquela hora mesma de ir embora.

Então cantemos, dancemos e riamos
Até o dia raiar em nova aurora
Porque de todo jeito nós nos vamos...

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