Para viver, um pacto selamos
Com a Morte que vive a nos seguir
Aonde quer que porventura vamos,
Desde o nascedouro até o porvir,
Que este na verdade presumimos
Pois não sabemos da Moira a natureza,
Se é bela depois que a assumimos
Como as amadas revelam sua beleza...
Mas a julgar pelo seu vale das sombras
Com as nossas carcaças alvadias
A clamar sob a terra e suas alfombras,
Com seus dentes cerrados mas em riso
E as órbitas atônitas, vazias,
Creio que vamos ficar no prejuízo...
Nenhum comentário:
Postar um comentário